Missão Kopernicus

[ick98]

Depois de alguns milhares de anos fora do fórum do KSP e por fora do jogo, enfim voltei. Dessa vez, tentarei trazer uma missão que estou planejando faz um tempo. Consiste em ida e volta a Duna, tentando usar um pouco de realismo. Por exemplo, usarei TAC, usarei uma grande nave (ao estilo Perdido em Marte) para levar os kerbais para Duna, uma nave que ira ascender da superfície dunar até essa grande nave, uma pequena base em terra, enfim, tentarei trazer a maior dificuldade possível, e o maior realismo que eu puder, com as configurações do meu PC. Para começar, estarei deixando esse tópico somente com esse comentário, pois, se der tudo certo, dentro de alguns dias estarei começando a realizar a missão e estarei escrevendo aqui. Aqui deixarei o meu plano, passo a passo, e caso vocês gostem, continuarei, se não, excluo o tópico, a conta, a vida, e finjo que não fui ignorado kkkk.

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Enfim, depois de anos de exploração, os pequenos seres verdes que habitam Kerbin, pretendem lançar os primeiros kerbais para Duna!

Depois de ter posto os pés em Mun e em Minmus, o próximo grande passo será Duna, o planeta mais próximo/fácil para se aterrissar. Bem, é o que parece! O senhor presidente dos Países Unidos de Kerbin, decidiu unir suas economias restantes e aplica-las no Programa Espacial Kerbal. O objetivo é fazer um esboço de como será a missão, e saber se é possível realiza-la agora ou deve-se esperar mais alguns anos. A resposta inacreditável foi: Sim! A missão é possível com a atual tecnologia. Então, rapidamente, cientistas de todo o mundo deram as mãos (sim, eles literalmente deram as mãos, mas depois perceberam que é um modo de dizer "ajude-nos, todos que puderem") e começaram a trabalhar nos projetos de como será realizada a incrível, e perigosa viajem a Duna. Mas teria um problema. Por todo Kerbin, cartazes, posteres e outdoors foram postos pelas ruas de cidades, com os dizeres:

"Nós podemos contruí-lo", uma clara alusão de que tudo que fosse necessário, os kerbais poderiam construir sem problemas.

Então, um pequeno esboço de como será a missão foi entregue ao senhor presidente:

"Missão Kopernicus - Ordens da missão

1 – Desenvolvimento de foguete capaz de lançar pesadas cargas para LDO e exercer pouso eficaz e preciso. (Projeto SLS – Space Launch System)

2 – Projeções de comida necessária para a estadia em Duna. Tempo a definir.

3 – Desenvolvimento de cargas de comida, se possível, capaz de reutilizar com os filtros especiais. Capacidade para alimentar 4 kerbais.

4 – Desenvolvimento de foguetes de ascensão para 4 kerbais, 2 kerbais, capazes de levantar voo de Duna e entrar em LDO. Deve conter sistema RCS capaz de efetuar docagem com a Kopernicus.

5 – Desenvolvimento de base para a estadia e pequeno rover/planador para recolhimento da tripulação que pousar longe do local previsto. Deverá ser capaz de se conectar via doca com os alimentos. Preferencialmente, usara rodas para ajuste de posição e trem de pouso para fixação. Capaz de gerar a própria energia.

6 – Testes finais e revisão dos aparelhos até aqui desenvolvidos. Programa Kuprimentos recebe sinal verde.

7 – Janela de transferência deverá ser esperada. Lançamento dos SLS com suas cargas. Espera-se um número mínimo de 5 SLS (impreciso). Local de pouso ainda a ser definido (quanto mais fácil, melhor).

8 – Com a efetuação de todos os lançamentos e pousos em Duna, todos os componentes deverão ser posicionados o mais próximo possível, e as fontes de suprimentos conectados com as bases moveis.

9 – Com sinal verde da Kuprimentos, o projeto Kopernicus começará a ser desenvolvido.

10 – A nave Kopernicus será montada em LKO, a cerca de 150 km de altura. Espera-se um número de 6 a 7 lançamentos (impreciso novamente, poxa Von Brauhen Kerman) para sua montagem.

11 – Deverá ter até 4000 DELTAV (contem cerca de 3.300 DeltaV) de queima. Suficiente para saída da bolha de influência de Kerbin, entrada e ajuste de orbita em Duna e o retorno para Kerbin.

12 – Se o projeto Shuttle estiver em perfeito estado (está, atualmente, 70% pronto), irá se lançar um ônibus espacial com os 6 tripulantes da Kopernicus. 2 pilotos, 2 cientistas e 2 engenheiros. Caso contrário, será lançado em foguete convencional. A missão para lançamento da tripulação deverá ser realizada durante a janela de Hohmann.

13 – Todos estando a bordo, o curso será traçado, esperando-se uma viagem tranquila de 300 dias kerbais (ESPERA-SE, NÃO É PRECISO).

14 – Espera-se pequenos ajustes de orbitas durante o percurso, afim de se conseguir a orbita mais próxima da desejada possível. Cerca de 100-80 Km.

15 – Com a chegada em Duna, manobras para circularização serão realizadas, assim como correções.

16 – Todos os tripulantes que irão pousar, deverão ir para seus módulos. Serão 4 circularizações, cada circularização renderá um pouso agraciado.

17 – Os kerbais que estiverem em solo permanecerão entre 90-180 dias (a ser definido), realizando pesquisas, enquanto esperam a janela de transferência para Kerbin. Na Kopernicus serão realizadas comunicações para a base, servindo de grande antena.

18 – Com a janela próxima, os kerbais irão para seus veículos de ascensão, 2 no total, espera-se, e entrarão em orbita, enquanto docam na Kopernicus.

19 – Com todos a bordo da Kopernicus, uma manobra será efetuada para Kerbin. Ajustes de orbitas serão realizadas.

20 – Entrada da bolha de influência de Kerbin. Circularização. Uma nave/projeto Shuttle se destinará para a retirada da tripulação da Kopernicus. Caso seja necessário, uma missão urgente de reabastecimento será realizada. Espera se que não."

Então, os veículos foram passados para o senhor presidente, e para a população, junto de seu funcionamento:

KATLAS

Modulo de ascensão da superfície-orbita de Duna. Será um dos primeiros veículos a ser lançado. Contem um pequeno sistema asparagus, para efetuar um pouso agraciado. Comporta 2 kerbins, com suprimentos para 3 dias. Tem combustível o suficiente (espera-se) para uma ascensão tranquila e agraciada até a Kopernicus. Serão 2 no total. Não contém aparelhos científicos, diminuindo o peso. O maior desafio será po-lo em Duna, devido a seu peso, mas o SLS, que está em desenvolvimento (e tem uma leve aparência remetente à Katurn) o leve a seu destino.

BASE I e II

Serão as estadias em Duna, servindo de base cientifica e móvel, podendo auxiliar no transporte de kerbais. Contem paraquedas e motores para o pouso mais agraciado possível. Vários instrumentos científicos espalhados. Pode gerar sua própria energia. As diferença entre a BASE I e a II é os suprimentos. Uma carregará os alimentos e o ar. O outro os dejetos. Pode abrigar os Kerbais por muito tempo.

KOPERNICUS

A Kopernicus. A grande nave-mãe dessa odisseia. O Oasis. A espinha dorsal dessa missão. Por ser grande demais, será montada em orbita, pouco a pouco. Contem cerca de 3.400 m/s de DeltaV. Grandes painéis solares auxiliam na captação de energia. Suprimento para 6 kerbais para 2 anos e 99 dias. Espera-se que seja o suficiente para a ida e volta. 2 motores nucleares farão a impulsão até LDO. 4 capsulas estão conectadas em seu meio. Serão elas as responsáveis por entrar em Duna com os kerbais. Contém uma grande antena em sua frente, podendo alcançar até 100G de distancia. Isso é muito, cara! Será uma nave reutilizável, apos o fim da missão, será usada em outras jornadas, mas por enquanto, atentamos à Duna!

PROJETO SHUTTLE

Será o responsável para o abastecimento de emergência, e para transportar a tripulação entre Kerbin-Kopernicus. Ainda em desenvolvimento.

Depois dessas informações, o senhor presidente decidiu dar o sinal verde para a missão. Porém, não começara a montagem imediatamente. O sistema de comunicação "Commutron" entre Kerbin e Duna não está pronto. Portanto, a Kopernicus receberá sinal verde para começar, dentro de poucos anos. Todos estão esperançosos, e espera-se o maior feito da historia Kerbal!

[Sunn]

WOOWW QUAIS OS MODS??

FICO LEGAL ESSA MISSAO SE POSSIVEL FAAZ UM VIDEO 

Mals pelos Caps

[ick98]

Just now, Vou.Kerman said:

WOOWW QUAIS OS MODS??

FICO LEGAL ESSA MISSAO SE POSSIVEL FAAZ UM VIDEO 

Mals pelos Caps

Obrigado. Isso me da animo de continuar com o tópico. Meu PC é muito fraco, acho que não daria um video. Irei testar.

Mods: SpaceY, TAC, Stage Recovery, SCANSat, Real Chute, Near Future Solar, Module Manager, KWRocktery e DMagical Orbital Science.

[Sunn]

Just now, ick98 said:

Obrigado. Isso me da animo de continuar com o tópico. Meu PC é muito fraco, acho que não daria um video. Irei testar.

Mods: SpaceY, TAC, Stage Recovery, SCANSat, Real Chute, Near Future Solar, Module Manager, KWRocktery e DMagical Orbital Science.

Hehe... Meu pc e mais fraco que o minimo possivel em processador so a placa de video que e uma geforce 210 o certo mesmo e ter RAM

[ick98]

A Missão Kopernicus tinha sido adiada em alguns anos devido a Missão "Commutron J" que estabeleceu satélites de comunicação de grande porte em Jool e seus arredores. Mas logo que foram concluídas, a Kopernicus recebeu seu sinal verde. Esperou-se a janela de transferência entre Kerbin e Duna, na chamada "Janela Hohmann". Os dois primeiros lançamentos, que saíram a uma quantia de quase 600.000 fundos kerbianos, foram da Katlas, lançados pelo recém desenvolvido SLS. Uma carga de 37 toneladas que foi lançada de Kerbin em direção à Duna. Como bem lembrado, o SLS têm certa semelhança com o Katurn, foguete que levou kerbais para Mun e Minmus. Foram 2 foguetes SLS construidos, para aproveitar a janela Hohmann. Outros dois serão desenvolvidos para o lançamento das bases de estadia, que serão lançados na próxima janela.

O SLS Katlas I foi enviado para a plataforma de lançamento...de noite. Foi o primeiro grande desafio. Lançamento noturno. O Programa Espacial não tem experiencia em lançamentos noturnos. Vide a morte dos 4 pilotos que serão lembrados para sempre por suas bravuras: Jebediah, Bill, Bob e Valentina. Enfim, o lançamento foi efetuado sem nenhum problema.

Depois que os motores solidos foram descartados, o combustivel do estagio principal havia acabado, por tanto, haveria a quebra do estagio para o proximo. Um susto atingiu os controladores de voo, quando ao efetuar o desengajamento, uma enorme explosão acanhou o SLS. Nada mais era que o desacoplador que tinha uma força além do imaginado. Assim que atingiu altitude confortavel, começou-se a circularização de Kerbin, em LKO. 

A circularização foi tranquila. Permanecemos em cerca de 100 km de altitude, uma posição padrão a partir de agora, para o lançamento interplanetário. A manobra para o lançamento Hohmann gastou cerca de 1.300 DeltaV, uma quantia menos que o esperado, mas foi tranquila.

A orbita de chegada foi ajustada para cerca de 100 mil km em Duna, o que ajuda na hora de ajustes e manobras para uma circularização equatorial quase perfeita. Logo depois da manobra em direção a Duna, a Katlas II foi lançada, dessa vez, de dia, logo pela manhã depois do lançamento da Katlas I. Assim como a Katlas I, foi tranquilo em todos os aspectos, sendo uma missão gemea da Katlas I, portanto, não entraremos em detalhe de como ela ocorreu.

Depois da Katlas II chegar primeiro que a Katlas I em Duna (não se sabe como), varias manobras foram efetuadas, afim de uma orbita gemea em nivel equatorial, com cerca de 100 km de altitude.  Demorou-se, mas conseguiu.

Agora vem a parte complicada. O pouso das Katlas. O primeiro fator que interferia era a antena de comunicação. Tinha uma antena básica com alcance de 500 km, portanto, era fraca. Segundo fator que se ligava ao primeiro diretamente. Os satélites Commutron H em orbita. Existia somente 2, em orbitas "Elétron-Atômicas" como chamavam, devido ao seu formato peculiar que lembravam as orbitas de elétrons que circundam átomos. Isso proporciona uma grande área de comunicação, mas que pode ser interferida totalmente de uma lado do planeta, caso, coincidentemente os dois satélites estivessem do outro lado. Dessa forma, era necessário um alinhamento "Quase-Que-Perfeito" ou QQP. Foi necessário algumas horas até que a primeira Katlas a pousar, a II, estivesse em sincronia com os Commutron. E terceiro, o pouso. O primeiro pouso iria ser consideravelmente fácil, pois escolheria um lugar, ativaria os motores em direção contraria a orbita, ativaria os motores da nave para diminuir a velocidade, ativaria os paraquedas e controlaria o pouso até o chão. Porém o segundo pouso seria o mais difícil de todos, pois, quanto mais perto melhor, e corria o risco da nave ficar a quilômetros de distancia da primeira que pousou, portanto, existia esses 3 fatores de interferência. O primeiro pouso começou a ser efetuado e foi tranquilo.

O local não é o melhor, mas não atrapalhou o pouso. Então, veio o segundo pouso. O mais complicado de todos. Uma manobra foi efetuada para o pouso. Imagine que foi complicado, mas não. 

Varias manobras de correção foram efetuadas, para tentar chegar o mais próximo possível da Katlas I. Por serem fixas, quanto mais perto melhor. Se fosse as bases, uma distancia de até 20 km era aceitável, afinal, eles se movimentam.

E então...uma imagem surpreendeu a todos. As orbitas trouxeram eles para perto o suficiente, o aceitável dentro do Centro Espacial. Todos estavam felizes com isso.

Incrivelmente, quando os motores foram reativados para o pouso agraciado, eles estavam a surpreendentes 250 metros!

Assim que tocaram o solo de Duna, estavam a uma distancia de 196 metros, uma metragem mais que aceitável, e um feito histórico, um pouso tão preciso assim nunca havia sido realizado em toda historia do Programa Espacial Kerbal. Depois disso, todos comemoraram o sucesso da Katlas e do SLS e começaram a produzir a Base I e II, junto de novos SLS para o lançamento das estadias na próxima janela Hohmann. Espera-se que sejam lançados daqui 1 ano. Logo depois disso, a Kopernicus será montada em orbita para o lançamento para Duna.